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USP participa de evento internacional sobre agenda de biodiversidade

Evento híbrido, organizado pelo Governo do Estado de São Paulo, tem a participação da superintendente de Gestão Ambiental da USP, Patrícia Iglecias.

 Publicado no Jornal da USP em: 07/06/2022

Até 9 de junho, São Paulo será sede da WBio2022 e terá a participação da Superintendência de Gestão Ambiental da USP como apoiadora do evento, organizado pelo Governo do Estado de São Paulo, União Europeia, Iclei, Regions4, GIZ, Acia e a Organização das Nações Unidas (ONU) em alusão à Semana do Meio Ambiente. 

O evento é híbrido, com transmissão on-line via Zoom e pelo canal de YouTube. Na abertura, realizada na Secretaria de Infraestrutura e Meio Ambiente, participou virtualmente Elizabeth Maruma Mrema, secretária executiva da Convenção sobre Diversidade Biológica da ONU. 

Agendas para garantir a sobrevivência

O objetivo é reforçar o papel dos governos subnacionais e locais na conservação da biodiversidade, trocar experiências a fim de replicar ações bem-sucedidas e, principalmente estruturar ações para a implementação do Marco Global de Biodiversidade Pós-2020 (GBF) da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) da ONU. Seu foco consiste em garantir participativamente avanços concretos nas agendas mundiais, com reflexos locais, inicialmente até 2030.

Patrícia Iglecias – Foto: USP Imagens

Para a professora Patricia Iglecias, superintendente de Gestão Ambiental da USP e diretora presidente da Cetesb, uma das palestrantes no evento, garantir a preservação da biodiversidade é ter uma ação efetiva para a manutenção dos processos ecológicos que garantem a nossa própria sobrevivência. “A perda de biodiversidade da fauna e da flora pode ocasionar o colapso de ecossistemas inteiros, acelerar processos de desertificação e afetar negativamente a disponibilidade hídrica e o clima, causando enormes prejuízos para a população.”

A superintendente afirma que preservar não significa impedir o desenvolvimento, mas sim valorizar a biodiversidade de modo que as decisões a serem tomadas, ao autorizar o uso de recursos naturais, considerem sempre o valor e a importância desses recursos, e que sua utilização seja feita com as necessárias medidas para mitigar e para compensar os impactos causados ao meio ambiente. “É preciso deixar claro que o desenvolvimento econômico e a proteção ao meio ambiente não podem se opor, ao contrário, conforme dispõe o artigo Art. 170 da Constituição Federal, a ordem econômica deve observar, como um de seus princípios a defesa do meio ambiente.”

Sobre a participação da Universidade na pauta ambiental, Patrícia destaca que pesquisas que analisam as normativas e diretrizes das questões voltadas às áreas protegidas são essenciais porque avaliam o direcionamento da gestão ambiental, principalmente no âmbito local, verificando se os instrumentos normativos de fato contribuem para a conservação da biodiversidade. “Consequentemente isso interfere em aspectos globais, considerando que o Brasil, dada a sua relevância em questões de diversidade biológica, tem importante papel no cenário mundial.”

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