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Reservas ecológicas
Em uma iniciativa inédita, em 2012, a USP declarou cerca de 2.165,98 hectares de sua área total (capital e interior) como Reservas Ecológicas. Até então, a única área declarada protegida tinha sido a Reserva Florestal do Instituto de Biociências na capital, com 10,2 hectares. Assim, a Universidade tem se comprometido com a conservação de suas áreas verdes e reservas ecológicas, por meio de:
- Portarias específicas que reforçam a necessidade de conservação e preservação dessas áreas (Portarias GR no 5.648, de 05.06.2012, e GR no 5837, de 20-9-2012);
- Política Ambiental e temas pertinentes como áreas verdes e reservas ecológicas; fauna; uso e ocupação territorial;
- Alíneas orçamentárias específicas da administração da USP geridas pela SGA e destinadas a projetos que visem a recuperação e manutenção dessas áreas e ecossistemas;
- Programas, planos e projetos que estão sendo desenvolvidos nos campi, por meio de pesquisas, teses, dissertações, trabalhos de conclusão de curso, atividades de ensino e extensão com envolvimento do corpo docente, servidores técnicos e administrativos, discentes de graduação e pós- graduação da Universidade e parceiros.
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Reservas ecológicas da USP por campus
Campi | Área de reservas (hectare) | Área total do campus (hectare) | % de Reservas em relação à área total |
---|---|---|---|
Bauru | — | 15,68 | — |
Lorena | 8,16 | 37,34 | 21,85 |
Piracicaba | 1.013,15 | 3.825,40 | 26,48 |
Ribeirão Preto | 168,95 | 586,30 | 28,82 |
Pirassununga | 881,62 | 2.269,00 | 38,86 |
São Paulo | 124,00 | 791,97 | 15,66 |
São Carlos | 35,71 | 155,47 | 22,97 |
Total | 2.231,59 | 7.681,16 | 29,05 |
As Áreas Verdes e Reservas Ecológicas cumprem papel essencial, pois dão suporte à fauna, à conservação de recursos hídricos e da biodiversidade, à manutenção da qualidade do ar e controle climático, à saúde pública, à paisagem, ao bem-estar social, sendo ainda entendidas como um campo de potencialização da pesquisa, do ensino e da extensão na Universidade.
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Entre as principais ações de conservação e preservação dos campi destacam-se:
- No campus de Lorena são encontrados 8,1 hectares de área de preservação permanente, sendo destes 2,4 hectares de mata ciliar em estágio inicial ao lado do Rio Paraíba do Sul.
- No campus “Luiz de Queiroz” recuperação de cerca de 150 hectares de áreas de reserva legal e de preservação permanente, feitas em conjunto com pesquisadores, estudantes de graduação; parceria com a ONG SOS Mata Atlântica para restauração de áreas e, recentemente, um convênio com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SEMA/SP) para promover ações nas Estações Experimentais de Itatinga e Anhembi para a geração de modelos de uso sustentável de reserva legal;
- No campus de Ribeirão Preto a “Floresta da USP” é originária de um projeto de reflorestamento em parceria com a Prefeitura do campus, Fundação Florestal do Estado de São Paulo e pesquisadores da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Tem cerca de 95 hectares e foi formada a partir de mudas de espécies nativas da Bacia do Rio Pardo. O resgate do ecossistema original tem favorecido a presença de animais nativos.
- No campus de Pirassununga cerca de 38% da área total foi destinada à reserva ecológica, abrigando os biomas de Cerrado e Mata Atlântica. Existem parcerias com a concessionária da rodovia Anhanguera e com o Ministério Público para manutenção e melhoria da flora e fauna.
- No campus de São Paulo há forte presença de Mata Atlântica, vegetação já muito degradada na cidade. A maior concentração da mata está na reserva florestal do Instituto de Biociências (IB). São encontradas na mata mais de 368 espécies de plantas, entre as arbóreas-arbustivas, herbáceas e outras. Diversas espécies de aves também podem ser vistas na região, além de gambás e saguis. Dentro da reserva, estão trilhas, utilizadas para caminhada com fins de pesquisa e ensino, além de um lago artificial que concentra águas originárias de um afluente do Rio Pinheiros.
- No campus de São Carlos há uma parceria com o IPT-SP (Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo) desde 2013, por meio de seu Centro de Tecnologia de Recursos Florestais, para restauração de APP’s e elaboração de plano emergencial de manejo arbóreo nas áreas verdes do campus 1 e do campus 2.
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No ano de 2017 foi criada uma nova área de reserva ecológica da USP, localizada no Viveiro das Mudas da Rua do Matão, na Cidade Universitária “Armando de Salles Oliveira”. A reserva tem extensão de dez hectares e é coberta com vegetação nativa da Mata Atlântica. A Portaria publicada no Diário Oficial, no dia 21 de junho, determina a preservação permanente da área, que passa a ser destinada à conservação e restauração, bem como às atividades de pesquisa, ensino e extensão.