Aqui você encontra as publicações online da Superintendência de Gestão Ambiental da USP
Diretrizes para a comunicação da Gestão Ambiental
A relevância da comunicação da gestão ambiental é reconhecida por parte da sociedade, mas ainda é pouco incluída na rotina das organizações e nas políticas públicas. Isso se deve a um gerenciamento que por muito tempo baseava-se em competências técnicas e de engenharia, e pela pouca integração de aspectos sociais. A comunicação deve ser incorporada às organizações e às políticas públicas como elemento chave para planejar, implementar e operacionalizar decisões para otimizar a gestão ambiental. A comunicação é capaz de disponibilizar dados e informação, educar, engajar, conscientizar e criar senso de responsabilidade sobre o meio ambiente. Este guia objetiva fornecer diretrizes gerais para auxiliar as partes interessadas a planejarem e a executarem ações comunicacionais. Embora ele não pretenda esgotar a temática, o documento apresenta orientações para a implementação ou aprimoramento da comunicação externa de normas, ações e políticas de gestão ambiental. Ele foi elaborado a partir de normativas nacionais e internacionais, manuais e literatura científica. Esta publicação é parte da pesquisa desenvolvida no âmbito do pós-doutorado realizado no Programa USPSusten (USP Sustentabilidade), vinculado e financiado pela Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) da Universidade de São Paulo (USP).
Guia Coexistência com a Fauna no Campus USP Luiz de Queiroz
Em Coexistência com a Fauna no Campus USP “Luiz de Queiroz” compartilhamos com o público uma visão ampla sobre as interações entre pessoas e fauna, com ênfase nos desafios e oportunidades de existir juntos – ou coexistir – com nossos vizinhos silvestres. Entendemos que, cada vez mais, pessoas e fauna silvestre se encontrarão em espaços verdes como o Campus USP “Luiz de Queiroz”, e também em outros mais inusitados, como as áreas urbanas e residenciais. Para coexistir é preciso mudar a forma como temos interagido com a fauna e entre nós mesmos. É sobre essa mudança que falamos neste livro. Mais especificamente, por meio das interações envolvendo 20 ícones da fauna no Campus USP “Luiz de Queiroz”, entre eles a capivara, a seriema, o sagui e a onça-parda, ilustramos os caminhos para melhorar nossas relações com a fauna, dentro e fora do campus, em benefício dos animais e de nós mesmos. Leia matéria no Jornal da USP.
Aves do Campus “Luiz de Queiroz”
O campus “Luiz de Queiroz”, pertencente à Universidade de São Paulo, está localizado
no município de Piracicaba, interior do Estado de São Paulo, tendo área total de
915,5 hectares, no entanto, 19,13 % desta área (equivalente a 175 hectares) são reservas ecológicas. Claramente, temos um grande laboratório ambiental para ser estudado, admirado e preservado; sua preservação faz parte da política ambiental da USP, que a Superintendência Ambiental da USP tem como uma de suas missões manter. Quando olhamos o livro Aves do campus “Luiz de Queiroz”, vemos a beleza que uma reserva ecológica pode nos dar. As mais de 200 espécies de aves registradas e suas belíssimas fotos fazem nos lembrar da importância de preservar nosso meio ambiente e, particularmente, nossa mata natural, contribuindo assim para mitigar as emissões dos GEE e com isso o aquecimento global que estamos vivendo. Observar a beleza de uma ave, seu canto e sua elegância ao voar, pode nos levar a sonhar com um planeta mais saudável e limpo. As fotos presentes neste livro nos levam para este mundo.
Universidades & Sustentabilidade: práticas e indicadores
Este é segundo livro da rede Brasil Greenmetric, contendo os avanços e discussões apresentados no “III National Workshop on UI GreenMetric for Universities in Brazil” ocorrido em 2019, conduzido pela Universidade Federal de Lavras (UFLA) em parceria com a Universidade de São Paulo (USP).
Os eventos extremos de tempo e clima que estamos vivenciando atualmente, através de condições mais secas ou mais úmidas em diversas regiões do planeta, bem como ondas de calor e frio, além do aumento do nível do mar e a perda da biodiversidade, têm evidenciado que a Terra e seu sistema acoplado oceano-atmosfera está reagindo ao aquecimento global que estamos observando. Evidências científicas por meio de inúmeros trabalhos de pesquisa têm sugerido que o Ser Humano e sua evolução industrial tem contribuído para o aumento de gases que têm a capacidade de reter o calor do nosso planeta, não permitindo que escape para o espaço e, assim, modificando um equilibro térmico alcançado a milhares de anos atrás. Como fazer para mitigar a ação antropogênica e preservar nosso meio ambiente? Como deve ser a contribuição das universidades como modelo para nossa sociedade e indutor de politicas públicas para minimizar o impacto dos gases de efeito estufa (GEE) e, com isso, diminuir o problema que uma mudança no clima teria sobre todos nós?
Os 23 capítulos que constituem este livro descrevem as experiências e os desafios que várias universidades brasileiras da Rede têm feito para minimizar as ações e os impactos descritos anteriormente.
Universidades rumo à sustentabilidade
Entre os desdobramentos do seminário internacional “II National Workshop on UI GreenMetric for Universities in Brazil – 2018”, organizado pela Superintendência de Gestão Ambiental da Universidade de São Paulo – SGA/USP, realizado em junho de 2018 em São Paulo – SP, destaca-se a criação da Rede Universidades Sustentáveis com ações e interesses no tema da Sustentabilidade, visando o intercâmbio de boas práticas.
Este Livro reúne um conjunto de textos que tratam de experiências e desafios das instituições desta Rede e tem como objetivo fortalecer a troca de experiências em ambiente de cooperação acadêmica entre instituições de ensino superior. São 19 de capítulos e 68 autores atuando em pesquisa, ensino, extensão e gestão de campi universitários. Os estudos de casos aqui relatados abordam práticas interessantes e que estão dando certo na gestão de resíduos sólidos; a questão energética também é um dos temas abordados; áreas verdes e biodiversidade e sua integração no dia a dia destas universidades; planejamento e os desafios na elaboração de planos diretores de campi universitários.
Educação Ambiental na Universidade de São Paulo: reflexões sobre um processo de pesquisa-ação-participante de servidores públicos
A obra foi criada por muitas mãos, com a participação de 174 coautores, todos da Universidade de São Paulo, envolvidos no Projeto PAP de Educação Ambiental. O livro compartilha, de forma reflexiva, uma experiência coletiva de formação socioambiental desenvolvida na instituição, no período de 2012 a 2015, na maioria de seus câmpus. Essa formação socioambiental foi coordenada pela Superintendência de Gestão Ambiental da USP, em parceria com a Escola USP de Gestão e com o apoio de unidades, museus, institutos, prefeituras dos câmpus e demais órgãos da USP. O livro é, portanto, um dos resultados desse rico processo de formação de 2.500 servidores públicos técnicos e administrativos, com pelo menos 200 ações educadoras desenvolvidas em capilaridade. A riqueza de vivências e o dinamismo das ações em capilaridade, protagonizadas pelos servidores, configuram este projeto como inovador e expressam um potencial, de acordo com as organizadoras, para se pensar e avançar na ambientalização em Instituições de Educação Superior/IES.
Sustentabilidade na USP
As universidades, em sua função primária de construção do conhecimento, devem fortalecer seu papel de intermediárias entre governo local e sociedade, promovendo fóruns de discussão e, principalmente, como importante agente frente a essas mudanças. Assim, é necessária a elaboração de um plano que oriente a organização de seu trabalho para atingir a sustentabilidade. Há mais de 30 anos a Universidade de São Paulo (USP) iniciou suas ações de sustentabilidade e de redução de impactos ambientais. Apesar de as ações ambientais na USP serem reconhecidas institucionalmente desde a década de 1990, foi com a criação da Superintendência de Gestão Ambiental (SGA) que muitas dessas ações relacionadas à sustentabilidade foram oficializadas e tornaram-se parte integrante de programas oficiais para todos os câmpus. Com os desdobramentos da Política Ambiental da USP e dos Projetos Pilotos, bem como de outras iniciativas da SGA, como a inserção da USP no cenário internacional, espera-se que a Universidade seja um exemplo de práticas sustentáveis para a sociedade.
Febre Maculosa: dinâmica da doença, hospedeiros e vetores
Os problemas ambientais tornaram-se comuns nas últimas décadas e tem aumentado em número e diversidade, ocupando importante parcela da vida dos seres humanos em todo o mundo. É desconcertante o fato de que assistimos a volta de enfermidades graves, que em anos passados haviam sido controladas. Entre várias, lembramo-nos sempre da cólera, da dengue, da tuberculose e da febre maculosa. A existência de tratamento eficaz para a febre maculosa, desde a primeira metade do século XX, nos obriga a refletir profundamente como é possível que ainda hoje ocorram mortes em regiões desenvolvidas do Brasil.
A Universidade de São Paulo empenha-se em contribuir para a solução deste problema, sendo este livro uma contribuição valiosa, uma vez que resulta do encontro de grandes especialistas deste tema complexo, cujo conjunto está descrito na apresentação desta publicação.
Da Pá Virada: Revirando o Tema Lixo. Vivências em Educação Ambiental e Resíduos Sólidos
O programa USP Recicla aparece como um trabalho valioso, inovador e meritório, como se pode perceber pelo conteúdo de Da Pá Virada. O obra apresenta um conjunto importante de propostas para a educação ambiental e gestão de resíduos, que poderão resultar em grande ganho para o gerenciamento das formas de utilização dos recursos em escolas, comunidades, organizações e prefeituras. Destaca-se pela amplitude de sua aplicação, uma vez que pode e deve ser empregado em vastas camadas de nossa sociedade, como educadores populares, professores do ensino formal, lideranças comunitárias, estudantes e outros atores objetivando a melhor convivência do ser humano com seu ambiente.
Da Pá Virada é uma obra de muitos autores, incluindo o apoio
de docentes, funcionários e estudantes da USP, além de colaboradores externos à universidade. Tal característica reflete a necessidade de integração de muitos atores para a solução dos conflitos da atualidade, de maneira que a trajetória de qualquer produto, desde sua produção, uso e destinação final é tarefa do conjunto de todos os responsáveis por este fluxo, incluindo desde os governos até os cidadãos comuns.